Once they said of my path:
You’ll meet ocean of death,
And I turned back my way.
What I see ahead since:
Wild and blind path extends…
Novamente, não é bem a minha temática. Mas está aí :)
Devido a condições climáticas e religiosas, os muçulmanos medievais, da mesma forma que os modernos, se cobriam de muita roupa.
As mulheres normalmente usavam túnicas longas e largas até o joelho. Sob as túnicas, vestiam calças bem largas, e sobre as túnicas, longos véus, muitas vezes cobrindo o rosto. O rigor nesse ponto variava de região para região. Por exemplo, durante o período em que os árabes dominaram a península Ibérica, surgiam ali reclamações frequentes de que as mulheres apareciam em público com o rosto descoberto.
As roupas masculinas eram bem semelhantes, com túnicas e calças largas, substituindo o véu por um turbante. A forma de colocar o turbante variava de acordo com o status social, local de origem, e tudo mais o que se possa imaginar. Uma alternativa ao turbante eram véus menores e capas variadas.
O calçado mais popular eram sandálias.
Tal como na Europa, a variedade de túnicas era imensa. Poderiam ter mangas justas ou largas (neste caso, eram normalmente usadas sobre uma vestimenta de mangas justas). Algumas fontes mencionam que as túnicas do início da Idade Média tinham mangas justas e muito longas, e eram vestidas de forma a “terminar no pulso com muitas dobras”.
Algumas imagens mostram uma espécie de jaquetas, abertas na frente, com mangas largas.
Nas regiões em contato direto com cultura europeia, não era raro encontrar vestimentas bem semelhantes a aquelas da Europa Medieval.
Contudo, uma grande diferença do vestuário europeu era a ausência de cintos (algo totalmente indispensável na Europa, mas pouco usado pelos árabes).
Nas mangas, usavam-se faixar ornamentais, conhecidas como tiraz. Normalmente consistiam de faixas com uma inscrição em árabe e ornamentação relacionada. As inscrições normalmente pediam bençãos divinas para o Califa, mas outras fórmulas religiosas também poderiam aparecer. Um exemplo do século 10:
In the name of God, the compassionate, the merciful. Blessing from God and mercy upon the Caliph, the slave of God al-Muti li'llah, the prince of the believers. God lengthen his existence.
Mais tarde, inscrições de tiraz se transformaram em simples ornamentos, sem qualquer significado especial.
Saladin usando tiraz, século 12.
Turbantes tinham, normalmente, uma largura entre 35 e 50 cm. Poderiam ser de cores e comprimentos variados, e ter inscrições de conteúdo religioso. O comprimento dos turbantes dos infiéis se restringia, dependendo do local e da época, a uma medida variando de 2,2 a 4,5 metros, muçulmanos poderiam vestir peças ainda mais compridas.
O turbante também poderia ser colocado sobre uma variedade de chapéus, por exemplo os cônicos da figura abaixo:
Uma pequena coleção de imagens de referência, claro.
Exemplos de tiraz:
E algumas iluminuras medievais...
The Accolade, por Edmund Blair
Bliaut (ou bliaud) é uma vestimenta usada por homens e mulheres nos séculos 11-13 na Europa Ocidental, principalmente na França. Era usado sobre uma túnica ou um vestido de mangas estreitas, normalmente de cor contrastante. Sobre o bliaut, usava-se um cinto.
As mangas do bliaut eram justas – do ombro até mais ou menos o cotovelo – e depois se alargavam, indo até o chão ou quase. A parte inferior das mangas poderia ser amarrada, formando “bolsos”.
Frequentemente, apresentava também amarração nas laterais, do quadril, subindo pela lateral, e nas mangas até o cotovelo. A saia era bem larga e rodada.
Os homens vestiam o bliaut sobre a armadura ou na corte. Já para as mulheres, era uma roupa a ser usada na corte. De qualquer forma, algo extremamente formal. A principal diferença entre o modelo masculino e o feminino era o comprimento e largura (o masculino era um pouco menos justo, e um pouco menos comprido).
Trajes de Montaria: 1890-1910
Posted by Moriel in 1890, 1900, fashion plates, foto, military, riding habit
Trajes de Montaria: 1870-1890
Posted by Moriel in 1870, 1880, fashion plates, foto, military, riding habit
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